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1975. O país, quando arde, é para todos. Excepto para doze amigos que se fecham num apartamento quase vazio da Rua do Sol ao Rato e dão largas, sem remorso, a uma compulsão narrativa que os democratas qualificam de reaccionária e os reaccionários de democrata. Mas eis que a Vida Real dá um salto em frente e a História teima em cumprir-se. É preciso viver e cavalgar os anos, é preciso aprender a nadar (como cantava o Sérgio Godinho). Como recordaremos esses dias, quando o sucesso, a cólera e o amor tiverem adquirido o mesmo tom baço? Esse é um problema diferente.
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