top of page

No presente, André (ou Jim, ou “Sargento”, ou… - ele não é esquisito) vive para acorrer às pessoas e lugares que precisam dele. A sua agenda está permanentemente preenchida com favores, serviços, visitas, biscates, plantas para regar, conflitos para resolver, sonatas para piano e violoncelo para tocar. Dorme onde calha, come onde calha, há sempre um colchão ou sofá onde é bem-vindo. Ninguém lhe pergunta se é feliz. Mas um dia Matilde regressa a Lisboa, e com Matilde regressa um passado bastante mais espesso e colorido do que o presente infinitamente ligeiro que André habita. Depois do desfalecimento e ressurreição de André, o futuro comum dele com Matilde é narrado por uma terceira criatura que parece, estranhamente, confundir esse futuro com um passado.

bottom of page